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Seminário abordou o papel da arquitetura na configuração das cidades e das relações

Postado por Espaço Ópera Design em sábado, dezembro 3, 2016


Crédito: Vini Dalla Rosa

A Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura - AsBEA-RS - e o Instituto Ling reuniram um grupo multidisciplinar para debater Arquitetura e a configuração das cidades e das relações sociais, hoje, e no futuro. O seminário Modo de Ser Futuro foi realizado na quinta-feira, 01/12, à tarde, no Instituto Ling, e faz parte da parceria entre as instituições em promover encontros que gerem reflexões sobre a Arquitetura enquanto atividade profissional determinante para a formação e organização de espaços públicos urbanos que, consequentemente, tem ação direta sobre o cotidiano das pessoas que vivem nas cidades. Como foi destacado no encontro, mais de 85% dos brasileiros vivem atualmente em centros urbanos.

 
Crédito: Vini Dalla Rosa

Apesar de os convidados terem formações variadas, a abordagem comum do grupo foi da necessidade de se olhar a cidade como um local de convivência entre as pessoas. Como lembrou Paulo Rodrigues, presidente da AsBEA-RS, na abertura do seminário: “pensar no futuro é essencial para fazer arquitetura. Nós, arquitetos, projetamos a cidade de amanhã. Para isso, é preciso questionar-se sempre”. Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã, Greg Bousquet, do premiado escritório de arquitetura franco-brasileiro Triptyque, Raul Juste Lores, jornalista da Folha de São Paulo; Karla Moroso, arquiteta gaúcha dedicada ao desenvolvimento social; Simone Sayegh, autora do livro infantil de arquitetura para crianças Casacadabra; e representantes de dois exemplos de construção de futuro, Bairro Gente, em São Paulo, e Cidade Criativa Pedra Branca, em Santa Catarina, participaram do evento.

 

Fazer arquitetura é planejar como as pessoas viverão nos centros urbanos, o que torna o arquiteto um importante ator social. “Empresários, arquitetos, urbanistas, a mídia, tem que pensar cada vez mais como melhorar as nossas cidades sem contar com o dinheiro público”, destacou Raul Juste Lores ao abordar a escassez de recursos públicos no Brasil. O jornalista lembrou que neste sentido, o país viveu o apogeu da valorização da Arquitetura nos anos 1950, quando mercado imobiliário e arquitetura desenvolveram juntos grandes projetos de construção civil, como o Edifício Copan, em São Paulo, planejado por Oscar Niemeyer, e que já trazia a filosofia de uso misto na arquitetura. Conceito muito em voga na atualidade e presente em diversos projetos contemporâneos que mesclam espaços para moradia, lazer e serviços num único local.

 

Luiz Alberto Oliveira falou da filosofia do Museu do Amanhã para chamar a atenção de que o homem é quem determinará como será seu futuro a partir das atitudes tomadas no presente. “A coleção do Museu do Amanhã apresenta cenários possíveis de futuro. Estimativas, projeções, modelagens de tal maneira que o visitante possa entender que, se certas ações forem empreendidas hoje, levarão a determinadas consequências”, explicou. O trabalho de Simone Sayegh, autora do livro infantil de arquitetura para crianças Casacadabra, cujo projeto também engloba oficina de urbanismo com crianças, foi pensado igualmente para despertar uma consciência social e urbana nas novas gerações. “Espero que os próximos jovens sejam melhores do que estes que estamos falando que querem viver e se apropriar das cidades. A gente quer ver se nossas crianças entendam a importância disso”, explicou Simone Sayegh.

 

Os projetos do 4o Distrito, em Porto Alegre, do Bairro Gente, em São Paulo, e da Cidade Criativa Pedra Branca, em Santa Catarina, também trouxeram exemplos de profissionais que buscam soluções urbanas diferenciadas em prol de um dia a dia melhor planejado e de espaços voltados àqueles que vivem o espaço público. Abordagem semelhante teve a apresentação de Greg Bousquet, do Escritório Triptyque, que utiliza a própria natureza para valorizar suas propostas arquitetônicas. Greg Bousquet comparou a diferença da força da natureza no Brasil e na Europa e explicou como eles trabalham aqui no país com esse diferencial. “Você larga uma semente aqui no Brasil e cinco dias depois tem uma planta. A fachada vegetal na Europa, por exemplo, custa uma fortuna porque tem a necessidade de um sistema de irrigação. Aqui tem umidade, tem sol, e utilizamos esses recursos para ter natureza na cidade também”, comentou. O debate promovido pelo seminário Modo de Ser Futuro deixou pistas sobre alternativas de um desenvolvimento urbano mais sustentável e voltado às pessoas.


Tags: seminário abordou o papel da arquitetura na configuração das cidades e das relações modo de ser futuro 

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